Marjorie Vicente AM/PM
Minha Maternidade É Atravessada Pela História?!?! – Parte 2
👇 continuação…
O movimento radical que acreditava que a maternidade e a maternagem tornavam as mulheres dependentes dos homens e buscava o controle da reprodução através da contracepção gratuita e da liberação do aborto.
Entendendo a “procriação” como opção e não como destino inevitável, o que colocou “em xeque” os preceitos do instinto materno. 🔀
E, o movimento maternalista que acreditava na maternagem como uma atividade essencial feminina, tão essencial que deveria ser remunerada pelo Estado por ser uma atividade social. Não havia aqui questionamento quanto a limitação do “lugar do mulher”. 🤱🏻
Com a mulher assumindo novos papéis na sociedade e entrando no mercado de trabalho (por volta de 1960), a nova pauta passa a ser a divisão de tarefas. 🤔
Inicia-se o emprego do termo “parentalidade”, a maternagem que se refere ao cuidado com a criança diferente da maternidade (gestar, parir) começa a ser, pouco a pouco, exercida por ambos. 👩🏼🍼👨🍼
** Abre parêntesis (
Muitos anos mais tarde, em muitas famílias, a casa para o homem segue sendo o “repouso do guerreiro”… enquanto para a mulher é o “segundo turno”. Quando o homem participa ativamente, infelizmente, isto ainda é visto quase como um “favor a mulher”. 😳
** Fecha parêntesis )
Anos 90: o avanço da medicina reprodutiva separa a reprodução da sexualidade, rompe o determinismo biológico e a idéia de que a mãe é quem gestou e pariu. Aqui se torna fundamental diferenciar a capacidade reprodutiva da mulher (biológico) do assumir a criança (sócio-cultural). 🤰🏼➗👩👧
Ainda no final do sec. XX, as relações homoafetivas trazem um novo tipo de familia que questiona ainda mais as funções paternas e maternas antes rigidamente demarcadas. 🔙🔜
Assim, torna-se possivel pensar em uma horizontalidade das hierarquias e ausência de papéis fixos, favorecendo distintas referências de autoridade. 🆕
Percorremos muitos anos por hoje… continuaremos amanhã… aguardem!!!! 😉